quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Sobre listras, molas e plataformas...

Como qualquer pessoa normal no mundo já passei por várias fases na minha vida. Já tive fase de tudo: roupas, sapatos, acessórios, músicas. Quando mais nova adorava as calças com boca larga, e abominava calças que prendiam no tornozelo. Achava lindas as minhas sapatilhas da moda, e achava ridículo as plataformas. Antigamente só saia de casa com minhas pulseiras de molinhas, e odiava colares de miçangas. Só queria ouvir pop ou rock(mas do levinho), e samba pra mim era coisa de bebarrão sentado na mesa de bar chorando as pitangas pela mulher amada(que o traiu, porque é sempre assim!)
Enfim, após esse tenebroso passado, e põe passado nisso, percebi que vivemos de fases no nosso dia-a-dia. Somos pessoas diferentes a cada momento da nossa jornada da vida. Com idéias e gostos totalmente diferentes de uns anos atrás. Mas não tenho vergonha de dizer que passei por essas fases, até porque elas foram bem satisfatórias vamos dizer assim. Hoje passo por uma fase xadrez na minha vida, mais uma para minha contabilidade. Pra mim há alguns anos atrás xadrez só deveria ser usado em festa caipira ou nas juninas, ledo engano. Agora tudo que vejo quadriculado ou com listras coloridas transpassadas umas pelas outras, me encanta. Bolsas, bermudas, blusas, vestidos. Não pude me conter e acabei cedendo a um lindo vestidinho tomara-que-caia, que me chamava do cabide de sua casa no shopping. Há uns dias, ganhei da minha tia uma bela e elegante bermuda, xadrez!
Pois é, minha fase quadriculada está cada vez mais forte e não se até onde ela vai me levar.
Talvez a falência, ou ao topo da lista de admiradores.
Após molas e afins, o momento mosaico de listras chegou pra ficar.
Enquanto ele não vai aproveito o máximo dessa estampa prisioneira.
Aguardando ansiosa a próxima fase da minha vida. Quem sabe não aparece bolinhas? Vai saber né?!

Ah, quanto aos gostos antes odiado, tirando a plataforma(que até hoje não me identifico) os outros vivem no meu guarda-roupa.






ps* Na postagem anterior disse que atualizaria meu blog com uma singela homenagem a minha "Grande Família", não esqueci. Esperem até segunda.
Bjos.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Justificativa

Me perdõem pelo sumiço, mas final de período é uma correria. E esse parece que está sendo o pior(até agora). Prometo que volto já já, e com uma postagem já na minha cabeça pras pessoas que me acompanharam(de novo) nesse semestre.

Bjos e até breve!

domingo, 26 de outubro de 2008

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Nela...

eu já fiz casa na árvore;
eu já fiz balanço na árvore;
eu já caí do balanço da árvore;
eu já passei uma tarde inteira andando de bicicleta pelo mesmo quarteirão;
eu já comi goiaba sentada na goiabeira;
eu já comi manga com sal;
eu já assei castanha e me queimei na mesma hora com ela;
eu já brinquei de fazer lama dentro do quarto;
eu já brinquei de ser mãe por um dia com meu primo quando era mais novo;
eu já usei roupas e jóias antigas da minha bisavó brincando de madame;
eu já passei um dos melhores natais da minha vida dançando com minha prima;
eu já roubei doces das festas dos meus primos pequenos;
eu já comi jambo direto do pé;
eu ficava do muro olhando o menino mais lindo da rua passar;
eu já passei horas sentada em cima da casa olhando o sol se pôr;
eu já pensei e chorei pela vida deitada em cima da casa.

Dentro dessa minha curta vida passei os meus melhores momentos aí, na casa da minha avó.
Todas as minhas lembranças estavam lá, meus aniversários, os aniversários dos meus primos, os vários bolos que minha avó costumava fazer(e ainda faz mas não na mesma casa).
A casa não está mais, mas era uma bela casa. Grande, ventilada, cheia de pés de frutas, com uma mini-horta, com seus vários gatos convivendo pacificamente com o cachorro Snoopy, com o cantar dos passarinhos no quintal.
Sinto falta!
Sinto falta da casa e da época que as responsabilidades não habitavam minha cabeça.
E sinto falta de toda alegria e contentamento que aquela casa me proporcionava.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Crônica do amor

O amor é como o vento, não podemos vê-lo mas podemos sentí-lo.
E o amor é uma dessas coisas que você acredita, ou não!

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.

O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.

Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.

Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então?

Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.

Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?

Não pergunte pra mim você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.

É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.

Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim.

Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.

Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso.
Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Dia internacional da não-violência

Você já começou a comemorar? Ainda está em tempo.
Tudo vai mudar hoje. As cidades vão ficar menos violentas, não acontecerão assaltos hoje( a essa hora ontem já teriam ocorridos inúmeros), nem o tráfico de drogas vai se movimentar.
As delegacias não registrarão nenhuma ocorrência, eu poderei sair na rua falando no celular e contando dinheiro, pegarei meu ônibus e irei tranquila pra faculdade com a convicção de que retornarei ao meu lar(que ontem era bem perigoso), ligarei a TV e nada de ruim vai passar, os noticiários só nos dirão coisas boas e sensíveis aos nossos ouvidos e olhos.
Pena que é só hoje.
Porque ontem eu estava sendo vítima indireta do nosso dia-dia violento, sentada em um ônibus lendo meu livrinho me deparo com uma movimentação em plena Av. Domingos Ferreira em Boa Viagem.
Quando dei por mim estavam todos jogados(inclusive eu) no chão do ônibus nos protegendo de futuras balas que poderiam ser disparadas por três astutos assaltantes, que resolveram brincar de polícia e ladrão. Só que sem o detetive e médico.
Depois da brincadeira pararam em uma esquina e contaram o dinheiro recolhido como se nada tivesse acontecido.

Que bom que só foi ontem, e que triste que isso irá acontecer amanhã.
Mas tudo bem hoje é dia de comemoração, de fazermos protestos e movimentações em prol da paz.
Paz? Nossa faz tempo que não sei o que é, hoje em dia não posso nem contar com a paz de espírito porque até isso me assombra.
Faremos caminhadas e exigiremos dos nossos papais governantes mais ação.
Besteira!


Era tudo que a gente queria.
Enquanto isso comemorem mais uma data criada para sei lá o quê!
Na verdade a de hoje eu sei, exatamente hoje é aniversário de Mahatma Gandhi.
Mas desde que ele morreu com suas convicções de não-violência e não-agressão muita coisa mudou.
Respeito e admiro todos seus ideais, mas não podemos viver nos ideais com a vida que a gente leva.
Me perdoem mas não é criando um dia assim que veremos nosso meio mais digno e menos incerto.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais...
Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar...
Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria
Quantos amigos você jogou fora?
Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber?
Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você?
Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

"Isso"




Que inusitado, descobri hoje que dia 22 de setembro é o dia da traição.
Aí eu paro e penso: mas quem definiu isso? quais os motivos desse dia ser comemorado?
Porque não vejo argumentos para a comemoração.
Segundo o dicionário trair é: ação ou efeito de trair, intriga, deslealdade, aleivosia, perfídia, cilada, infidelidade.
Até onde constam os meus princípios, isso não é coisa boa.
Traição machuca, dói, faz a gente se sentir pequena. Não precisa ser só entre namorados, traião de amigo é doloroso também; e como dói.
Já fui traída por amiga, e ela tratou a situação na mais perfeita e suja simplicidade.
Porque quando você acha a resposta pra isso, você simplesmente não tem.
É duro lidar com isso, e trato como "isso" porque não sei o que é.
Sentimento: impossível.
Fragilidade: hipócrita demais.
Defeito: desculpa para maquiar personalidade imunda.
Porque quando você é traído você se culpa, e se deixa rebaixar.
Há quem viva dessa forma e ache isso tão natural, o mundo nos ensina dessa forma.
Você traí, dói na hora o peso da consciência mas depois passou.
Como tudo que vem vai embora.
Traição machuca o coração e fere a alma, faz você desacreditar em tudo que você custou a criar na sua vida, em tudo que você um dia acreditou e depois vê cair do abismo suas certezas.
E desacreditar não é muito bom, passamos a criar barreiras, muralhas como os troianos fizeram para não serem invadidos pelos gregos, após uma traição.
Viver sem acreditar em nada é vazio, é triste e escuro.
E aí você se recupera, ou não.
Porque a recuperação é talvez a mais dolorosa, você procura respostas mas não acha, a inquietação toma conta e o desejo de esquecer fica longe.
Fica longe, indo cada vez mais distante e levando com ele sua vontade de crê em algo.
"Isso" é sujo, mas ainda sim tem gente que "comemora".
Se alguém souber a razão desta data, me informem porque até agora tá difícil de entender.










segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Layout: agora é definitivo!

Me perdoem tantas tentativas de configurações, mas desta vez a abelhinha fica!
Já fazia um bom tempo que eu andava por aí procurando uma foto que representasse bem o título do meu blog, até que encontrei esta foto que na minha opinião caí direitinho No meu mundo.

Espero que gostem!!!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

O caminho


Eles nem sabiam, nem sondavam, só disfarçavam
Talvez soubessem, talvez sondassem mas preferiam não acreditar
E entre tantas outras conversas e intimidades o passatempo preferido era andar na rua chutando coração de nêgo
Não eram namorados, mas andavam de mãos dadas ou abraçados
Achavam que era apenas uma forte amizade, mais cumplicidade do que paixão propriamente dita
E todo final do dia voltando da escola eles caminhavam até a casa dela conversando sobre a vida, e chutando a fruta
Como se fosse um time de futebol a "bola" era lançada de um para o outro, até errar pra começar tudo de novo; a graça era essa
E entre chutes e papos percberam que existiam muitas coisas em comum
Como o próprio amor pelo futebol
O caminho que eles percorriam era curto, mas proveitoso
Do mesmo jeito que o momento que eles estavam passando
No meio desse caminho o amor surgiu de uma forma premeditada pelos dois
Quando perceberam já não tinha mais o que fazer a não ser viver esse sentimento
O caminho era o mesmo só que agora era acompanhado dos beijos e declarações
Só que a escola acabou, suas vidas mudaram
Aquele caminho não era mais a rota deles todos os dias
Sentiram falta mas não podiam mudar o passado, presente e futuro
Depois de alguns anos em uma noite refrescante pelo mesmo caminho de anos passados, ele chutou
Ela riu e retribuiu, e foi assim até uma parte do caminho
As lembranças voltaram e a saudade também
Saudade da época que não se tinha tanta responsabilidade e viviam mais juntos, curtindo esses pequenos momentos
Mas também veio a certeza que mesmo depois de quatro anos passados, aquele caminho estava sendo percorrido pelos dois do mesmo jeito que antigamente...
apaixonados!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Todas as notas são pra você

*
*
*
*
*



Neste mundo de tantos anos, entre tantos outros
Que sorte a nossa hein?
Entre tantas paixões
Esse encontro, nós dois
Esse amor!


quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Pedido


Eu pensei em comprar algumas flores
Só pra chamar mais atenção
Eu sei, já não há mais razão pra solidão
Meu bem, eu tô pedindo a sua mão

Então case-se comigo numa noite de luar
Ou na manhã de um domingo a beira mar
Diga sim pra mim
Case-se comigo na igreja e no papel
Vestido branco com bouquet e lua de mel
Diga sim pra mim
Sim pra mim

Eu pensei em escrever alguns poemas
Só pra tocar seu coração
Eu sei, uma pitada de romance é bom
Meu bem, eu tô pedindo a sua mão

Então case-se comigo numa noite de luar
Ou na manhã de um domingo a beira mar
Diga sim pra mim
Case-se comigo na igreja e no papel
Vestido branco com bouquet e lua de mel
Diga sim pra mim
Sim pra mim

Prometo sempre ser o seu abrigo
Na dor, o sofrimento é dividido
Lhe juro ser fiel ao nosso encontro
Na alegria,a felicidade vem em dobro
Eu comprei uma casinha tão modesta
Eu sei, você não liga pra essas coisas
Te darei toda a riqueza de uma vida
O meu amor

Então case-se comigo numa noite de luar
Ou na manhã de um domingo a beira mar
Diga sim pra mim
Case-se comigo na igreja e no papel
Vestido branco com bouquet e lua de mel
Diga sim pra mim
Sim pra mim

Case-se comigo
Case-se comigo
Case comigo meu amor
Case-se comigo
Case-se comigo
Case comigo meu amor







segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Eu por Amélie Poulain


Pensando esses dias no que escrever me deparei com uma foto, um tanto quanto instigante e poética.
Entre um pensamento e outro me deu aquele velho estalinho, o Fabuloso destino de Amélie Poulain. Há uma cena muito engraçada quando ela fala para o verdureiro ranzinza: " O senhor não pode ser nem um legume, porque até mesmo as alcachofras tem coração", nossa aquilo pra mim foi mágico e real.
E desde que assisti a esse filme passei a ver as coisas com outro olhos, olhos de análise e sensações ao mesmo tempo.
Por isso resolvi fazer um paralelo entre ela e eu, sem pieguisse apenas a verdade.

O que eu gosto:

* Eu gosto do cheirinho da minha cachorra, mesmo quando ela tá sujinha;
*eu gosto da carne assada da minha avó;
*eu gosto de me imaginar em várias situações como policial, médica, modelo;
*eu gosto do gosto do pão assado, mesmo queimado;
*eu gosto de cafuné nas costas;
*eu gosto de ficar toda encolhida embaixo de um lençol esperando o sono bater na minha cabeça;
*eu gosto de comer brigadeiro com a minha prima de madrugada;
* eu gosto de ouvir música à noite deitada no chão da minha sala;
*eu gosto de lamber a bacia de bolo;
*eu gosto de ficar abraçadinha com meu namorado lembrando dos bons momentos.
*eu gosto de roer unhas

O que eu não gosto:

*não gosto quando me apressam no banho;
*não gosto de telefonemas de madrugada;
*não gosto de comer feijão de um dia pro outro;
*não gosto de ser agradável com os outros por obrigação(mas acabo sendo);
*não gosto de fiapos de manga entre meus dentes;
*não gosto de pessoas que me olham dos pés a cabeça;
*não gosto de meninas que querem ser mulher a todo custo;
*não gosto de passar muito frio;
*não gosto de roer unhas.


Eu conheço pessoas como:

A balconista do café = Rose - Uma mulher que vive a procura de um amor mas esconde isso de todos, até encontrar o que ela julga ser seu verdadeiro amor e depois sofre com ele.

A vizinha de Amélie = D. Carminha - Vive esperando por algo que nem ela sabe se existe realmente.

O verdureiro ranzinza = O verdureiro perto da padaria - Vive de mal humor e tratando os outros com ignorância.

O vizinho pintor = D. Francisca - Quase não saí de casa mas sabe de tudo um pouco da vida de todo mundo.

A dona do café = D. Ruth - Uma senhora muito bondosa que entende seus funcionários, mas é muito exigente.


De tantas outras formas esse filme conquistou minha admiração e meu encantamento que eu espero que quem não viu, veja e descubra a Amélie que há escondida por trás de seu rosto.






sábado, 9 de agosto de 2008

Meninas na janela


Certa vez na época da escola ganhei um livro de uma colega de classe, era meu aniversário e eu já o tinha folheado e me encantei.
O livro era de uma tia dela que morava em São Paulo e estava começando nessa estrada de escritora/poetisa, era mãe de primeira viagem tinha guardado suas filhas com carinho para o momento certo e oportuno.
"Meninas na janela" de Maria das Neves Alves Braga é um daqueles clássicos livros de poesia que enquanto lemos, viajamos e voltamos a inocência da nossa meninice.
Não direi que é um livro "cabeça", porque não é mas é um livro que merece ficar na cabeceira da cama.
Tem uma linguagem clara e envolvente é uma boa opção para leitura, é dividido em quatro capítulos com variados temas e o melhor é que tem um custo muito barato de R$12,00.
Quem tiver a graça de lê-lo entenderá o sentido dessa postagem.


Pra ficar com gostinho:

O que eu gosto


Gosto de ouvir teu riso,
mas se for preciso
ouço o teu chorar.

Gosto de escutar teus passos,
de sentir teu cheiro
ao te ver chegar.

Gosto do teu ar zangado,
teu beijo salgado
que me lembra o mar.

Gosto dessa barba mal feita,
que me queima o rosto
a um leve roçar.

Gosto quando fazes planos,
e no meio deles
eu me vejo sempre.

Gosto de ver-te tão perto,
amigo sincero
que me faz contente.

Gosto quando estamos juntos,
gosto dos carinhos
que esse amor me faz.

E no meio disso tudo,
o que me alegra mais
é que sempre voltas...
me trazendo a paz.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Até onde se vai?


Desde que criei esse blog minha intenção sempre foi a de escrever sobre o cotidiano, pensamentos, problemas, vida pessoal. Por isso muitas vezes pensava bem antes de escrever qualquer coisa, esse assunto eu relutei em postar porque achava que seria só mais uma implicância minha quanto a essas "celebridades" de cinco minutos.
Não gosto e nem quero dá uma de chata ou de recalcada por isso(até porque definitivamente não sou) mas me perguntei hoje pela manhã até onde a sociedade acha que vai?
Estava assistindo a um desses programas que passa pela manhã, esses programas típicos direcionados ao sexo feminino e entre fofocas e matérias um assunto foi posto em debate no prgrama.
O assunto caros blogueiros era o aumento dos seios de uma apresentadora, atriz, cantora, modelo(como ela mesma se intitula) Sheila Hershey(a primeira da foto) tachada como "a mulher com os maiores seios da América do Sul".
O programa fez uma espécie de 'Sheila no divã' onde ela sentada respondia a 10 perguntas que eram feitas com base no que era veinculado na mídia sobre a mesma, do tipo: você tem alguma rivalidade com a Sabrina Boing Boing( a última da foto)?, você acha que o brasileiro prefere os seus seios grandes ou a bunda gigante da mulher melancia( a do meio)?, por que ter 9 mil litros de seios? e por aí vai!
Eu não acreditava nas perguntas e muito mais nas respostas, e mais ainda no fato declarado por ela de ter 16 milhões de fãs no mundo porque segundo ela, sua fama é internacional.
De um currículo célebre já competiu e foi vencedora de um concurso no Texas com os maiores seios da cidade, está fazendo um reality show da sua vida "peituda", está gravando um cd com músicas pop e que entrar no livro dos recordes com os maiores seios do mundo, é a sua ambição agora.
Foi quando me perguntei se é com isso que a sociedade se diverte, se é com esse tipo de assunto que sou obrigada a me deparar e se é pra isso que a TV existe.
Em meio a melancias, melões, jacas, moranguinhos, boing boing e sheilas da vida existem outras coisas a serem exploradas e que estão sendo esquecidas entre peitos e bundas cada vez maiores diga-se de passagem.
Não sei quem são, nem seus nomes verdadeiros, não quero falar delas porque prefiro acreditar que há algo de proveitoso nisso pra elas, algo que as fizeram entrar dessa forma na mídia.
A sociedade creio eu, perdeu seu referencial há muito tempo com esse tipo de assunto invadindo nossas casas todos os dias, esse tipo de assunto que cria esse tipo de ser humano voltado apenas a assuntos banais e se esquecendo de que lá fora as coisas não param e cada dia vivemos mais imundamente.
Queria poder olhar diferente pras atitudes dos outros mas só vejo mentes fechadas e olhares cegos, e não quero isso pra mim e pras minhas futuras gerações.
Deixo claro mais uma vez que não é nenhum tipo de preconceito e recalque é pelo simples fato de muitas pessoas terem em mãos um veículo de comunicação tão importante e serem voltados único e exclusivamente para esse assunto.
Pode ser nossa culpa o fato desses programas ruins terem tanta repercussão, a disponibilidade que muita gente tem em dar audiência. Assumo minha culpa, dei meu pontinho no ibope hoje mas foi para próprio benefício, se não essa postagem não estaria sendo feita.
Vamos pensar mais friamente sobre o que faz nossa cabeça, o que forma a nossa opinião, espero me deparar um dia com esse tipo de entretenimento abordando assuntos relevantes como a questão da responsabilidade do que é televisionado, eu espero.




sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Eu aprendi...
...que ignorar os fatos não os altera;

Eu aprendi...
...que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;

Eu aprendi...
...que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;

Eu aprendi...
...que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;

Eu aprendi...
...que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;

Eu aprendi...
...que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.

Eu aprendi...
...que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;

Eu aprendi...
...que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;

Eu aprendi...
...que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;

Eu aprendi...
...que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.


William Shakespeare

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Eu por Roupa Nova

Copiando do blog de uma amiga, que já tinha copiado do blog de outra amiga aí vai...


1-Escolher banda/artista: Roupa Nova
2- Responder somente com os títulos das canções:
.
1) Descreva-se: Dona
2 ) O que as pessoas acham de você: Muito especial
3 ) Descreva seu último relacionamento: Já nem sei mais
4 ) Descreva a atual relação: Um sonho a dois
5 ) Onde queria estar agora: Seguindo no trem azul
6 ) O que você pensa sobre o amor: Vale a pena
7 ) Como é sua vida: Nostalgia e Modernidade
8 ) Se tivesse direito a apenas um desejo: Vôo livre
9 ) Uma frase sábia: Um lugar no mundo
10) Uma frase para os próximos...: De volta pro futuro
.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Eu sonho!

Qual é o maior sonho de uma mulher?
A resposta é fácil quando vemos aquela expressão de encanto e afeto ao olhar para uma criança, ser mãe!
Comigo não é diferente quem me conhece sabe o forte desejo que tenho em poder não só à luz, e sim a minha vida por um filho.
Posso dizer sem medo de errar ou me arrepender que antes de ser uma boa jornalista, eu quero e vou ser uma ótima mãe.
Lendo o blog de uma amiga vi que ela vai ser tia, nossa, já é uma conquista e tanto, também quero ser mas nada melhor do que uma criança para chamar de seu filho(a).
Fiquei feliz por ela porque ela vai chegar bem perto disso, ser tia é ser mãe liberal.
Sei que muitas mulheres não nasceram para ser mãe, haja vista o tanto de casos que vemos na TV, sei que muitas mulheres não querem ser mãe por opção, sei que muitas mulheres preferem priorizar a carreira do que a maternidade.
Não me encaixo em nenhuma delas.
Lembro da época do dia das mães desse ano, eu via as inúmeras propagandas e ficava toda chorosa em casa, emocionada, imaginando quando será minha vez.
Ser mãe é padecer no paraíso, é o que todos dizem. E acho que é verdade.
Tava querendo fazer esse post a um tempo, tenho umas amigas, outras colegas que foram mães esse ano, ou ano passado e não canso de ver as declarações e fotos dos seus bebês e a satisfação em cuidar dessas criaturinhas lindas.
Todo mulher diz que não entende como pode caber tanto amor dentro de si, como pode em tão pouco tempo a vida mudar, uma mudança gigantesca mas muita prazerosa.
Quero sentir isso!
Esse meu sonho tenho certeza de que é a longo prazo(não tão longo, espero) mas afirmo que será real.
Não vai ficar só na minha vontade, nem nos meus desejos pretendo torná-lo concreto para que esse amor que tenho dentro de mim se expanda.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

No meu lado


"As pessoas têm opiniões diferentes quando enxergam a mesma montanha de lados opostos", eu li essa frase ao receber de uma amiga na 8ª série.
E foi exatamente isso que senti no fim de semana, depois de uma tentativa de conversa e divergências com uma outra pessoa.
Eu lembro que quando li achei a frase muito inteligente e realista, porém, nunca tinha olhado por esse ângulo a tal montanha até ver que é normal, sadio e muitas vezes irritante o fato de sermos diferentes uns dos outros.
Realmente, a vida seria uma chatice se todos nós fossémos como os personagens do filme "Tempos Modernos" de Charles Chaplin onde todos são como robôs condenados as mesmas atitudes para sempre.
Mas confesso que ás vezes um pouco de concordância não faz mal e até evita aborrecimentos, tentar estabelecer uma conversa quando o outro pensa no caso da mesma forma seria bem facilitador.
Eu olhei de um lado da montanha, e do meu lado eu vi umas rochas, arbustos impedindo a passagem mas vi também, caminhos com dificuldade, mas com a possibilidade real de se chegar ao topo.
Já do outro lado não se via nada, só o caminho sem qualquer empecilho e facilmente acessível.
Não é drama e sim realidade, não é o fato de eu dar muita importância mas é o fato da outra pessoa não dar importância nenhuma até onde se pretende chegar.
Explicarei melhor.
Quando algo acontece algo já repetitivo e que você sabe aonde ele vai dar, você procura entender e resolver esperando que a outra pessoa pense da mesma forma, tome uma atitude contrária que tomou da outra vez.
Só que aí você percebe que para ela aquilo continua desnecessário para se conversar, quando você já não suporta e ainda sim ela o vê da mesma forma.
Você ouve, fala, pergunta e a resposta continua a mesma: não vejo necessidade disso tudo!
Ok, você tá no direito mas peraí, isso magoa! Será que nem por um momento você não percebeu que aquilo faz mal?
O mal do ser humano é esperar de uma pessoa a atitude que você quer que ela tome, mas quase sempre não é a desse jeito que acontece.
Esperamos sempre mais do outro, achando que o certo para um é o certo para o outro quando na verdade o certo ninguém sabe.
E é nessas horas que você esquece das atitudes e espera o bom senso, eu esperei, mas ele não apareceu.
Mas tudo bem por um lado, a vida é assim e você sabia disso, do outro lado eu esperei a minha vontade e não é assim que as coisas funcionam.
Talvez o erro seja meu da forma que enxergo algumas coisas, pago por isso sem me crucificar.
Da "minha" montanha eu vi uma possibilidade, e quantas e quantas montanhas ainda verei, e quantos lados ainda observarei até aprender que cada cabeça tem seu mundo e cada mundo gira de um jeito.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Será que existe esse tal segredo?

Ouvindo os bons conselhos;
ajudando sempre os semelhantes;
ter uma vida financeira tranquila;
viajar e aproveitar o que a vida tem a oferecer;
ter um emprego digno e desejado;
sempre descobrir coisas interessantes e novas;
aumentar seu círculo de amizades;
não ligar pra opinião dos outros;
escolher sempre os bons caminhos;
etc etc etc.


O segredo é o da felicidade, se é que existe esse segredo.
Essa lista pode não ser o desejo de todos, nem os meus na realidade, só serviram para demonstrar o que percebo quando ouço as pessoas.
Para uns a felicidade está associada ao conforto e o quanto você terá que se esforçar para garantir uma boa vida, para você e para sua família.
Estava pensando em mil coisas para escrever no blog já que fazia uns dias que não postava, e o que me veio a mente foi o quanto as pessoas se preocupam em juntar e se esquecem de olhar para os lados.
Não digo todas mas a grande maioria.
Analisando a lista com um outro aspecto expresso aqui a minha opinião:

1. ouvir os bons conselhos é importante, mas não quer dizer que eles serão os certos.
Ás vezes pra não magoarmos optamos por omitir fatos, para umas pessoas o correto é sempre dizer a verdade. Mas creio que a verdade seja de cada um, você saberá o melhor jeito de resolver;

2. ajudar seus semelhantes é sempre importante e de fundamental consciência do social, mas há pessoas que acabam por se dedicar demais e esquecem suas próprias vidas.

3. a tranquilidade que o dinheiro proporciona é indiscutível, mas a "perca" do mesmo serve como aprendizado e valorização do que tem.
Quem muito tem esnoba, e quando perde não sabe viver sem aquilo.
Desejo que todos vivam financeiramente bem mas que também aprendam a viver sem o dinheiro se for necessário.

4. Aproveitar a vida não quer dizer que você tem que fazer tudo na loucura e desavença, aproveite tudo que pode de uma maneira simples e natural.
E viajar não precisa ser fundamental para se conhecer outros lugares.


Não falarei de todos os pontos só dos que mais me oponho.
A felicidade está nas nossas mãos, tudo só depende de como você vai lidar com os acontecimentos da vida.
Uma vez ouvi que não existe felicidade e sim, momentos felizes.
Se é verdade eu não sei, se é mentira também não sei.
A felicidade é individual, você pode ser feliz com um prato de arroz e feijão por dia e agradecendo a Deus por isso, você pode ser feliz com um grande banquete no café e agradecer a Deus por isso, pode também achar graça dos atropelos que de vez em quando teimam em aparecer no nosso dia-a-dia, mas você também pode ser feliz com sua vida certinha e cheia de regras.
Você escolhe como quer viver e com que intensidade pretende passar pela vida.
Alguém poderá um dia definir a felicidade, quem sabe quebrar nossos conceitos de vida feliz ou confirmar o que já sabíamos mas só quem tem felicidade sabe qual é a sua.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Tô cansada...


não sei de que, não sei de quem, não sei o por que!
Só sei que estou cansanda.
Cansaço não só se remete a esforço físico, mental também, psicológico, emocional, sei lá.
Tantas pessoas se sentem cansada por motivos distintos seja por querer férias do trabalho, faculdade, seja por cansar de falar e ninguém ouvir, seja por ser invisível diante das pessoas, seja por não fazer absolutamente nada, seja por estar num relacionamento fadado.
Meu cansaço talvez derive do fato de nesse momento da minha vida não estar fazendo nada.
Já faz uns meses que deixei de trabalhar, mas não saí porque me sentia cansada, saí porque não era o que eu esperava, e continuei só estudando.
Enquanto estou estudando consigo me ocupar com isso, vou à noite pra faculdade, durante o dia quando quero estudo.
Mas agora nesse período de férias me sinto uma inútil, sem nada de inteligente e sadio para se fazer.
Posso caminhar, posso ir ao cinema, posso viajar, posso visitar amigos, mas nada me preenche esse cansaço que insiste em tomar o meu ser.
Essa parte do texto me faz achar que meu cansaço é pelo fato de não estar empregada. Será? Não sei.
Pode ser também, mas também estou cansada mentalmente, cansada de ver tanta violência e injustiça na TV e nada mudar esse mundo cão que habitamos, cansada de saber que as campanhas eleitorais já começaram e mais uma vez vamos ser invadidos por políticos corruptos em nossas casas, através das televisões.
Cansada de olhar para dentro de mim e não conseguir mudar umas coisas que me incomodam e me incomodar mais ainda a minha falta de coragem em mudar.

Minha cabeça fica vazia, meu corpo dói, meus pensamentos ficam vagos.
Acho que o cansaço é uma coisa que nos acompanha sempre, você jamais poderá fugir dele.
Queria poder estar cansada fisicamente, depois de um longo dia de trabalho-faculdade.
No entanto meu cansaço é da alma, o que é bem pior, cansaço da alma demora mais pra passar.
O troço cruel que nos deixa mais desmotivados a sair dessa situação.
É, porque o cansaço pra mim nos leva a desmotivação e pessoas desmotivadas demoram mais pra se recuperar.
Ainda não atingi esse estágio e espero passar bem longe dele também.

Acho que estou prestes a ter cansaço físico, se tudo der certo como esperado, mas enquanto isso fico aqui tentando amenizar essa fadiga emocional de um jeito ou de outro até achar meu sossêgo momêntaneo.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Recordar é viver

"Oh, i love to love
But my baby just loves to dance, he wants to dance
He loves to dance, he’s got to dance
Oh, i love to love
But my baby just loves to dance"

Foi ao som dessa música que começei minha manhã hoje, uma música que muitos não devem conhecer mas eu indico.
A postagem não é sobre a música nem a cantora(apesar de gostar muito do som), e sim, sobre o prazer de conhecer uma época em que meus pais nem sonhavam em me ter.
Essa cantora, Tina Charles é dos anos 70, as músicas dela são muito alto-astral e é impossível não se contagiar com a energia boa que nos transmite.
Aqui em casa meus pais continuam ouvindo as músicas que eles dançavam nas discotecas quando mais novos.
E minha irmã e eu não tínhamos como fugir, aprendíamos de um jeito ou de outro.
Então hoje pela manhã coloquei o cd pra tocar, nossa, foi como se os bailes dos anos 70 tivessem invadindo o apartamento.
Dançamos as músicas do cd, e minha mãe toda orgulhosa falando: "nunca pensei que depois de tanto tempo minhas filhas iriam ouvir e gostar do que eu gostava na minha juventude".
Orgulhosíssima ela entrou no embalo e dançamos, até nos lembrarmos que tínhamos coisas pra fazer.
A sensação foi ótima, conhecer um pouco mais sobre a juventude dos meus pais foi maravilhoso.
Adoro as músicas antigas, muito mais do que as de hoje.
Naquele tempo sim, a juventude sabia se divertir.

*os beijo vão para minha mãe, que me fez pensar numa época que nunca viverei mas gostei de sonhar.

*ps. quem tiver interesse de ouvir essa música o nome da cantora que já foi citado acima é Tina Charles- I love to love.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Alguém poderia me explicar?


Como é que pode a gente amar tanto de uma pessoa e fazer dela o nosso ideal de vida?
A gente ás vezes enlouquece por causa de alguém, faz de um relacionamento uma competição do tipo, até quando posso "segurar" esse namoro? o que posso fazer para ele não deixar de me amar?
E por aí vai, com dúvidas e algumas certezas, xingamentos e elogios, desentendimentos e entendimentos.
Relacionamento é difícil, é uma montanha que vamos escalando pouco a pouco até chegar ao topo.
Ou nunca se chega, não sei.
Só sei que cada dia que passa junto dessa pessoa é mais uma etapa pra tão sonhada família feliz.
Alguém talvez se assuste com essa parte do texto, mas pra mim namoro é sério, namoro tem que ter uma finalidade.
E é isso que sinto e penso quando estou com ele, futuro!
Um futuro próximo sem mais aquelas brigas bobas, com mais maturidade porque nos conhecemos melhor.
E o conhecer melhor hein? O coisinha complicada.
Tem gente que diz: intimidade é uma merda.
Pra mim não, quanto mais se conhece uma pessoa mais você passa a amá-la, porque aí você já ama com os defeitos, as manias, os trejeitos já conscientes naquela etapa.
E quando se descobre essas características você já não pensa em mudá-las, porque aquilo já faz tanto parte de vocês que se desaparecesse seria outra pessoa e não a mesma, entendem?
Hebert Viana já cantava, "todas as formas de se controlar alguém só trazem um amor vazio".
No dia em que se quiser mudar a outra pessoa, mude de pessoa.
Talvez demore anos pra eu poder entender o quanto eu amo essa pessoa, talvez deixe de amá-lo em questão de dias, só sei que agora depois de todo esse tempo, ele já é metade de mim.
A única coisa que tenho certeza é que vou amar, desamar e ainda sim não econtrarei a resposta pra pergunta da primeira linha.
Enquanto não se desvenda esse mistério que é o amor aproveito de forma intensa com essa pessoa, esperando fazer dela marido e pai do meus filhos.


*meu beijo de hoje não poderia ser para outra pessoa, esse é pra você Thiago.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Aquela rua

Hoje não tem foto, porque a minha postagem talvez não fosse tão bem definida quanto as minhas palavras sobre o "tema" de hoje.
Eu voltava sexta-feira passada de uma festa de são joão da empresa que meu namorado trabalha.Pegamos um táxi e o motorista foi cortando caminho pra chegarmos a pista principal mais rápido, de repente, não mais que de repente ele entrou em uma avenida que me trouxe ótimas lembranças.

Na hora eu fiquei extasiada, não sabia o que falar e as lembranças na minha cabeça eram cada vez mais fortes, lembro que só consegui dizer ao meu namorado: eu já andei tanto por aqui!, e continuei rindo.
Eu ria pra fora com um largo sorriso e ao mesmo tempo ria pra dentro, desses sentimentos que se confundem dentro da gente e que você mesmo não consegue identificar.

Eu morei durante muito tempo, na verdade desde que me entendo por gente em um mesmo bairro, estudei na mesma escola do Jardim I à 8ª série, conhecia as mesmas pessoas, frequentava os mesmos lugares.
Cheguei a me mudar do bairro mas continuei estudando na mesma escola.
Quando o táxi passou me trouxe à tona momentos que não voltarão mais que eu sei que foram bem aproveitados.

Lembro que quando eu e minha turma de escola íamos fazer trabalho andávamos por aquelas ruas à vontade, íamos pra festas de aniversário e atravessávamos essa avenida, a barraquinha que comprávamos picolé, salgadinho, pipoca era pelo mesmo lugar.
Lembro das nossas inúmeras caminhadas para fazermos pesquisas para algum trabalho, das nossas caminhadas para arrecadar alimentos pra doarmos pela escola, das nossas passeatas pela paz, dos nossos desfiles de 7 de setembro, enfim, a minha vida estava registrada naquele asfalto.

O sentimento se me perguntarem eu não saberia responder, se foi saudade realmete, se foi tristeza por saber que jamais viverei aquilo de novo, se foi angústia por saber que as pessoas daquela época já não são as mesmas daquele tempo(como eu também não sou), se foi satisfação por poder lembrar desses momentos que não pensava a tanto tempo.
Só sei que foi bom, e isso me bastou.
Me bastou porque vivi e não passei por aquela rua simplesmente por passar.


* e os beijos de hoje vão para pessoas dessa época! Não citarei nomes porque é muuuuiiita gente.
Mas os de hoje são para vocês.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Aí vamos nós...


Mais um período se encerra na minha vida acadêmica, passo agora para o 4º período e com ele espero meus amigos.
Sei que com o término de um período as pessoas tendem a sair, desistir do curso por N razões, mas quem fica sabe aonde vai e o que quer dessa escolha.
Estudar não é algo tão simples assim, exige paciência e interesse confesso que nunca fui uma aluna exemplar, nunca fui a primeira da sala mas me esforçava sempre.
Dei muitas escorregadas no ginásio, fiquei em dependência em 2 matérias, essas coisas mas sempre consegui sair bem.
Eu sempre pensei assim: quando chegar na faculdade vou estudar muito porque faculdade não é brincadeira.
Entrei com esse pensamento, mas a gente sabe que as coisas mudam.
Me esforço pra estudar mas é difícil porque você pensa algo e quando coloca em prática pronto, tá errado.
Passei por mais esse período e espero melhorar nos outros que vierem, porque todo fim de período o pensamento é o mesmo: no período que vem eu vou estudar!
Falei isso para mim e para os outros um milhão de vezes, espero que consiga.

Também desejo fortemente preservar pessoas que conheci nesse período, e outras quejá conhecia mas não conversava tanto.
Nessa caminhada espero estar com eles e assim descobrirmos mais coisas sobre essa profissão tão excitante e importante para a sociedade.

Os beijos de hoje serão para esse amigos que já conhecia e que conheci nesse semestre: kari, érica, wanessa, hesíodo, bruno, guga, léo, alê, priscila, tiago. Espero não ter esquecido de ninguém que fez-se importante na minha vida.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Meu medo é...


não ter filhos;
não ser uma boa jornalista;
não ver uma luz no fim do túnel;
rãs;
a morte dos meus pais;
não poder ver meu país melhor;
não ir para o céu;
não ver o mundo de uma forma mais justa;
tsunamis;
da solidão;
de espíritos;
de criar meus filhos nesse mundo de desumanos;
de não casar;
de não poder realizar todos os meus anseios;
não ter respostas para situações objetivas.


Em verdade temos medo.
Nascemos escuro.
As existências são poucas:
Carteiro, ditador, soldado.
Nosso destino, incompleto.

E fomos educados para o medo.
Cheiramos flores de medo.
Vestimos panos de medo.
De medo, vermelhos rios
vadeamos.

Somos apenas uns homens
e a natureza traiu-nos.
Há as árvores, as fábricas,
Doenças galopantes, fomes.

Refugiamo-nos no amor,
este célebre sentimento,
e o amor faltou: chovia,
ventava, fazia frio em São Paulo.

Fazia frio em São Paulo...
Nevava.
O medo, com sua capa,
nos dissimula e nos berça.

Fiquei com medo de ti,
meu companheiro moreno,
De nós, de vós: e de tudo.
Estou com medo da honra.

Assim nos criam burgueses,
Nosso caminho: traçado.
Por que morrer em conjunto?
E se todos nós vivêssemos?

Vem, harmonia do medo,
vem, ó terror das estradas,
susto na noite, receio
de águas poluídas. Muletas

do homem só. Ajudai-nos,
lentos poderes do láudano.
Até a canção medrosa
se parte, se transe e cala-se.

Faremos casas de medo,
duros tijolos de medo,
medrosos caules, repuxos,
ruas só de medo e calma.

E com asas de prudência,
com resplendores covardes,
atingiremos o cimo
de nossa cauta subida.

O medo, com sua física,
tanto produz: carcereiros,
edifícios, escritores,
este poema; outras vidas.

Tenhamos o maior pavor,
Os mais velhos compreendem.
O medo cristalizou-os.
Estátuas sábias, adeus.

Adeus: vamos para a frente,
recuando de olhos acesos.
Nossos filhos tão felizes...
Fiéis herdeiros do medo,

eles povoam a cidade.
Depois da cidade, o mundo.
Depois do mundo, as estrelas,
dançando o baile do medo.



*e meu beijo vai para mim mesma, esperando vencer dentro de mim esses medos.

A capital do forró

Bom, já chegou o São João e com ele canjicas, pamonhas, milho cozido, fogos, fumaça, forró e tantas outras características típicas desta data comemorativa.
Eu não sou muito fã de São João e seus amigos São Pedro e Santo Antônio mas gosto muito de um forró como uma boa nordestina.
Primeiro que aproveito o São João pra relaxar ao invés de sair por aí e voltar com aquele cheirinho de fumaça, não gosto muito das comidas mas gosto do milho cozido, e não gosto dos fogos.
Só sei que apesar de não gostar tem gente que adora e espera essa data durante todo o ano e como legítima nordestina defenderei meu estado nesse aspecto.

O são joão de Caruaru é um dos mais famosos e mais belos do nordeste.
Existem outros pólos como Arcoverde, Carpina, até em outros estados como a Bahia mas nada se compara a alegria e disversidade do são joão de Caruaru.
Então para os forrozeiros de plantão que gostam de uma boa festa junina Caruaru é a melhor opção, afinal é a capital do forró!
Pra quem optar por descansar, bom descanso e sossêgo(se for possível ter em meio a tantos fogos), e feliz são joão para todos.

*e o beijo de hoje vai para minha irmã que tá viajando e aproveitando o são joão.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Indecisão


Pra quem sofre desse mal é quase impossível viver num mundo onde tudo precisa ser decidido na hora e agora.
Sofro desse carma desde que me entendi por gente, desde que minha mãe perguntava: Nane, vc vai querer banana, mamão ou os dois?
Aquilo pra mim era um dilema, ficava me perguntando o tempo todo o que eu iria querer na verdade: mamão?banana?manana?babão?
Dúvidas pairavam sob a minha cabeça.
E com o tempo foi piorando porque eu crescia e ainda sim era a mesma resposta: não sei!
A definição mais técnica para essa palavra é
estado ou qualidade de pessoa indecisa;
irresolução;
hesitação;
perplexidade.
Confesso que hoje ainda tenho minhas dúvidas sobre certas coisas, quando saio por exemplo e meu namorado pergunta: o que vamos comer? quer uma massa? um yakissoba?
Eu não sei responder.
Na verdade não sei se não quero nada daquilo ou se quero tudo o que me oferece.
Já tomei muitas decisões na minha vida que não me fizeram pensar muito, fui lá e fiz.
Mas parece que nas mais fúteis situações a gente empaca na resolução.
Se isso tem cura eu não sei, só sei que mais cedo ou mais tarde vai acontecer algo que me fará usar da agilidade para resolver e eu não sei se estarei pronta.
Só espero que esse dia não chegue tão cedo, ás vezes é bom você não ter uma resposta exata.

*meu beijo vai para uma amiga que sofre fortemente desse mal, Rayanne.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Saudade


Eu voltava ontem da faculdade no mesmo ônibus de sempre, fazia um frio de 21°C aqui em Recife.
Muitas pessoas podem achar isso uma besteira mas para minha capital, isso é um frio de de rachar.
Vinha ouvindo música e pensando na vida.
Quando desci já perto da minha casa em frente a uma galeria vi um cachorro, todo encolhido em cima de um papelão. Nossa, que dó deu na hora.
Pensei no mesmo momento num cachorro que tínhamos aqui em casa, filhote da minha cadelinha.
Branquinho era uma pimenta, bagunçava tudo, chegou a rasgar o nosso sofá branco e de um material que parecia couro.
Nem preciso dizer que minha mãe ficou pra morrer né!
Até que chegou um dia que meu pai não aguentou suas estripulias e de ver o lixo do banheiro todo dia no meio da sala pela manhã e mandou que a gente desse o filhote pra alguém.
Minha mãe, minha irmã e eu não aguentamos, ficamos muito tristes.
Mas ficamos mais tristes ainda quando demos ele e descobrimos depois de 15 dias que ele havia morrido, de saudade da nossa casa.
Até hoje ainda pensamos nas suas loucuras e bate uma saudade forte no peito.
Mas muitas pessoas devem estar pensando: Como assim? No frio que fez a menina não pensa nos moradores de rua? Nos sem-teto?
E eu respondo que sim, penso e muito.
Quando volto de algum lugar e vejo a cena de uma pessoa na rua sem ter para onde ir eu fico com um peso na consciência pela falta de humanidade no mundo em que vivemos.
Mas penso também naqueles seres que não tem ninguém por eles, os animais.
Quem se preocupa em dar sopão para esses seres indefesos? Quem se preocupa em dar cobertor pra os que passam frio na noite?
Pois é, posso até parecer desumana mas num mundo em que todos viram as costas pra o que está debaixo dos nosso olhos eu penso naqueles que não tem ninguém.
Alguns podem achar essa postagem idiota, infantil, fútil, eu não.
Quem quiser comentar que comente mas deixo registrado aqui minha solidariedade pelos animais indefesos no meio das ruas.

*Braquinho, o beijo de hoje é pra você!



quarta-feira, 18 de junho de 2008

O começo


O começo

Tudo na vida tem um começo, meio e fim. Este é meu começo, terá um meio, o fim talvez, mas o importante é que aqui é o meu começo.
Bem, aqui estou eu nane trabalhando no meu primeiro (e único) blog.
Não é uma experiência tão nova pra mim ter uma página na internet sobre a minha vida, mas confesso que é novo o fato de estar podendo falar abertamente da vida, das minhas dúvidas e das minhas emoções.
Crio este blog com o interesse de encontrar aqui uma maneira de expor meus pensamentos de uma forma mais aberta e poder assim lidar mais puramente com as palavras e exercitar meu lado jornalista porque é para isso que estudo.
A vontade em mim era relativamente grande mas devo essa criação a uma amiga que também tem seu blog e sempre me falou tão satisfatoriamente sobre ele, é você mesma Kari.
E foi no blog que hoje kari encontrou uma pessoa muito especial e que está fazendo um bem danado a ela, percebo que podem surgir novas amizades e quem sabe até amores, laços afetivos concretos por meio dessa tecnologia digital.
Tenho meu amor concreto que desejo estar ao seu lado nas boas e más surpresas da vida.
Poderia para ilustrar essa primeira postagem o nascente do sol, mas pensei melhor e resolvi colocar o pôr-do-sol para simbolizar neste momento a minha partida mas com a convicção que outros nascentes virão e outras postagens também.
Bem- vinda nane!


ps* no final de todas as postagens mandarei beijos para pessoas especiais, e o primeiro vai pra você, Kari.