segunda-feira, 30 de junho de 2008

Alguém poderia me explicar?


Como é que pode a gente amar tanto de uma pessoa e fazer dela o nosso ideal de vida?
A gente ás vezes enlouquece por causa de alguém, faz de um relacionamento uma competição do tipo, até quando posso "segurar" esse namoro? o que posso fazer para ele não deixar de me amar?
E por aí vai, com dúvidas e algumas certezas, xingamentos e elogios, desentendimentos e entendimentos.
Relacionamento é difícil, é uma montanha que vamos escalando pouco a pouco até chegar ao topo.
Ou nunca se chega, não sei.
Só sei que cada dia que passa junto dessa pessoa é mais uma etapa pra tão sonhada família feliz.
Alguém talvez se assuste com essa parte do texto, mas pra mim namoro é sério, namoro tem que ter uma finalidade.
E é isso que sinto e penso quando estou com ele, futuro!
Um futuro próximo sem mais aquelas brigas bobas, com mais maturidade porque nos conhecemos melhor.
E o conhecer melhor hein? O coisinha complicada.
Tem gente que diz: intimidade é uma merda.
Pra mim não, quanto mais se conhece uma pessoa mais você passa a amá-la, porque aí você já ama com os defeitos, as manias, os trejeitos já conscientes naquela etapa.
E quando se descobre essas características você já não pensa em mudá-las, porque aquilo já faz tanto parte de vocês que se desaparecesse seria outra pessoa e não a mesma, entendem?
Hebert Viana já cantava, "todas as formas de se controlar alguém só trazem um amor vazio".
No dia em que se quiser mudar a outra pessoa, mude de pessoa.
Talvez demore anos pra eu poder entender o quanto eu amo essa pessoa, talvez deixe de amá-lo em questão de dias, só sei que agora depois de todo esse tempo, ele já é metade de mim.
A única coisa que tenho certeza é que vou amar, desamar e ainda sim não econtrarei a resposta pra pergunta da primeira linha.
Enquanto não se desvenda esse mistério que é o amor aproveito de forma intensa com essa pessoa, esperando fazer dela marido e pai do meus filhos.


*meu beijo de hoje não poderia ser para outra pessoa, esse é pra você Thiago.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Aquela rua

Hoje não tem foto, porque a minha postagem talvez não fosse tão bem definida quanto as minhas palavras sobre o "tema" de hoje.
Eu voltava sexta-feira passada de uma festa de são joão da empresa que meu namorado trabalha.Pegamos um táxi e o motorista foi cortando caminho pra chegarmos a pista principal mais rápido, de repente, não mais que de repente ele entrou em uma avenida que me trouxe ótimas lembranças.

Na hora eu fiquei extasiada, não sabia o que falar e as lembranças na minha cabeça eram cada vez mais fortes, lembro que só consegui dizer ao meu namorado: eu já andei tanto por aqui!, e continuei rindo.
Eu ria pra fora com um largo sorriso e ao mesmo tempo ria pra dentro, desses sentimentos que se confundem dentro da gente e que você mesmo não consegue identificar.

Eu morei durante muito tempo, na verdade desde que me entendo por gente em um mesmo bairro, estudei na mesma escola do Jardim I à 8ª série, conhecia as mesmas pessoas, frequentava os mesmos lugares.
Cheguei a me mudar do bairro mas continuei estudando na mesma escola.
Quando o táxi passou me trouxe à tona momentos que não voltarão mais que eu sei que foram bem aproveitados.

Lembro que quando eu e minha turma de escola íamos fazer trabalho andávamos por aquelas ruas à vontade, íamos pra festas de aniversário e atravessávamos essa avenida, a barraquinha que comprávamos picolé, salgadinho, pipoca era pelo mesmo lugar.
Lembro das nossas inúmeras caminhadas para fazermos pesquisas para algum trabalho, das nossas caminhadas para arrecadar alimentos pra doarmos pela escola, das nossas passeatas pela paz, dos nossos desfiles de 7 de setembro, enfim, a minha vida estava registrada naquele asfalto.

O sentimento se me perguntarem eu não saberia responder, se foi saudade realmete, se foi tristeza por saber que jamais viverei aquilo de novo, se foi angústia por saber que as pessoas daquela época já não são as mesmas daquele tempo(como eu também não sou), se foi satisfação por poder lembrar desses momentos que não pensava a tanto tempo.
Só sei que foi bom, e isso me bastou.
Me bastou porque vivi e não passei por aquela rua simplesmente por passar.


* e os beijos de hoje vão para pessoas dessa época! Não citarei nomes porque é muuuuiiita gente.
Mas os de hoje são para vocês.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Aí vamos nós...


Mais um período se encerra na minha vida acadêmica, passo agora para o 4º período e com ele espero meus amigos.
Sei que com o término de um período as pessoas tendem a sair, desistir do curso por N razões, mas quem fica sabe aonde vai e o que quer dessa escolha.
Estudar não é algo tão simples assim, exige paciência e interesse confesso que nunca fui uma aluna exemplar, nunca fui a primeira da sala mas me esforçava sempre.
Dei muitas escorregadas no ginásio, fiquei em dependência em 2 matérias, essas coisas mas sempre consegui sair bem.
Eu sempre pensei assim: quando chegar na faculdade vou estudar muito porque faculdade não é brincadeira.
Entrei com esse pensamento, mas a gente sabe que as coisas mudam.
Me esforço pra estudar mas é difícil porque você pensa algo e quando coloca em prática pronto, tá errado.
Passei por mais esse período e espero melhorar nos outros que vierem, porque todo fim de período o pensamento é o mesmo: no período que vem eu vou estudar!
Falei isso para mim e para os outros um milhão de vezes, espero que consiga.

Também desejo fortemente preservar pessoas que conheci nesse período, e outras quejá conhecia mas não conversava tanto.
Nessa caminhada espero estar com eles e assim descobrirmos mais coisas sobre essa profissão tão excitante e importante para a sociedade.

Os beijos de hoje serão para esse amigos que já conhecia e que conheci nesse semestre: kari, érica, wanessa, hesíodo, bruno, guga, léo, alê, priscila, tiago. Espero não ter esquecido de ninguém que fez-se importante na minha vida.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Meu medo é...


não ter filhos;
não ser uma boa jornalista;
não ver uma luz no fim do túnel;
rãs;
a morte dos meus pais;
não poder ver meu país melhor;
não ir para o céu;
não ver o mundo de uma forma mais justa;
tsunamis;
da solidão;
de espíritos;
de criar meus filhos nesse mundo de desumanos;
de não casar;
de não poder realizar todos os meus anseios;
não ter respostas para situações objetivas.


Em verdade temos medo.
Nascemos escuro.
As existências são poucas:
Carteiro, ditador, soldado.
Nosso destino, incompleto.

E fomos educados para o medo.
Cheiramos flores de medo.
Vestimos panos de medo.
De medo, vermelhos rios
vadeamos.

Somos apenas uns homens
e a natureza traiu-nos.
Há as árvores, as fábricas,
Doenças galopantes, fomes.

Refugiamo-nos no amor,
este célebre sentimento,
e o amor faltou: chovia,
ventava, fazia frio em São Paulo.

Fazia frio em São Paulo...
Nevava.
O medo, com sua capa,
nos dissimula e nos berça.

Fiquei com medo de ti,
meu companheiro moreno,
De nós, de vós: e de tudo.
Estou com medo da honra.

Assim nos criam burgueses,
Nosso caminho: traçado.
Por que morrer em conjunto?
E se todos nós vivêssemos?

Vem, harmonia do medo,
vem, ó terror das estradas,
susto na noite, receio
de águas poluídas. Muletas

do homem só. Ajudai-nos,
lentos poderes do láudano.
Até a canção medrosa
se parte, se transe e cala-se.

Faremos casas de medo,
duros tijolos de medo,
medrosos caules, repuxos,
ruas só de medo e calma.

E com asas de prudência,
com resplendores covardes,
atingiremos o cimo
de nossa cauta subida.

O medo, com sua física,
tanto produz: carcereiros,
edifícios, escritores,
este poema; outras vidas.

Tenhamos o maior pavor,
Os mais velhos compreendem.
O medo cristalizou-os.
Estátuas sábias, adeus.

Adeus: vamos para a frente,
recuando de olhos acesos.
Nossos filhos tão felizes...
Fiéis herdeiros do medo,

eles povoam a cidade.
Depois da cidade, o mundo.
Depois do mundo, as estrelas,
dançando o baile do medo.



*e meu beijo vai para mim mesma, esperando vencer dentro de mim esses medos.

A capital do forró

Bom, já chegou o São João e com ele canjicas, pamonhas, milho cozido, fogos, fumaça, forró e tantas outras características típicas desta data comemorativa.
Eu não sou muito fã de São João e seus amigos São Pedro e Santo Antônio mas gosto muito de um forró como uma boa nordestina.
Primeiro que aproveito o São João pra relaxar ao invés de sair por aí e voltar com aquele cheirinho de fumaça, não gosto muito das comidas mas gosto do milho cozido, e não gosto dos fogos.
Só sei que apesar de não gostar tem gente que adora e espera essa data durante todo o ano e como legítima nordestina defenderei meu estado nesse aspecto.

O são joão de Caruaru é um dos mais famosos e mais belos do nordeste.
Existem outros pólos como Arcoverde, Carpina, até em outros estados como a Bahia mas nada se compara a alegria e disversidade do são joão de Caruaru.
Então para os forrozeiros de plantão que gostam de uma boa festa junina Caruaru é a melhor opção, afinal é a capital do forró!
Pra quem optar por descansar, bom descanso e sossêgo(se for possível ter em meio a tantos fogos), e feliz são joão para todos.

*e o beijo de hoje vai para minha irmã que tá viajando e aproveitando o são joão.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Indecisão


Pra quem sofre desse mal é quase impossível viver num mundo onde tudo precisa ser decidido na hora e agora.
Sofro desse carma desde que me entendi por gente, desde que minha mãe perguntava: Nane, vc vai querer banana, mamão ou os dois?
Aquilo pra mim era um dilema, ficava me perguntando o tempo todo o que eu iria querer na verdade: mamão?banana?manana?babão?
Dúvidas pairavam sob a minha cabeça.
E com o tempo foi piorando porque eu crescia e ainda sim era a mesma resposta: não sei!
A definição mais técnica para essa palavra é
estado ou qualidade de pessoa indecisa;
irresolução;
hesitação;
perplexidade.
Confesso que hoje ainda tenho minhas dúvidas sobre certas coisas, quando saio por exemplo e meu namorado pergunta: o que vamos comer? quer uma massa? um yakissoba?
Eu não sei responder.
Na verdade não sei se não quero nada daquilo ou se quero tudo o que me oferece.
Já tomei muitas decisões na minha vida que não me fizeram pensar muito, fui lá e fiz.
Mas parece que nas mais fúteis situações a gente empaca na resolução.
Se isso tem cura eu não sei, só sei que mais cedo ou mais tarde vai acontecer algo que me fará usar da agilidade para resolver e eu não sei se estarei pronta.
Só espero que esse dia não chegue tão cedo, ás vezes é bom você não ter uma resposta exata.

*meu beijo vai para uma amiga que sofre fortemente desse mal, Rayanne.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Saudade


Eu voltava ontem da faculdade no mesmo ônibus de sempre, fazia um frio de 21°C aqui em Recife.
Muitas pessoas podem achar isso uma besteira mas para minha capital, isso é um frio de de rachar.
Vinha ouvindo música e pensando na vida.
Quando desci já perto da minha casa em frente a uma galeria vi um cachorro, todo encolhido em cima de um papelão. Nossa, que dó deu na hora.
Pensei no mesmo momento num cachorro que tínhamos aqui em casa, filhote da minha cadelinha.
Branquinho era uma pimenta, bagunçava tudo, chegou a rasgar o nosso sofá branco e de um material que parecia couro.
Nem preciso dizer que minha mãe ficou pra morrer né!
Até que chegou um dia que meu pai não aguentou suas estripulias e de ver o lixo do banheiro todo dia no meio da sala pela manhã e mandou que a gente desse o filhote pra alguém.
Minha mãe, minha irmã e eu não aguentamos, ficamos muito tristes.
Mas ficamos mais tristes ainda quando demos ele e descobrimos depois de 15 dias que ele havia morrido, de saudade da nossa casa.
Até hoje ainda pensamos nas suas loucuras e bate uma saudade forte no peito.
Mas muitas pessoas devem estar pensando: Como assim? No frio que fez a menina não pensa nos moradores de rua? Nos sem-teto?
E eu respondo que sim, penso e muito.
Quando volto de algum lugar e vejo a cena de uma pessoa na rua sem ter para onde ir eu fico com um peso na consciência pela falta de humanidade no mundo em que vivemos.
Mas penso também naqueles seres que não tem ninguém por eles, os animais.
Quem se preocupa em dar sopão para esses seres indefesos? Quem se preocupa em dar cobertor pra os que passam frio na noite?
Pois é, posso até parecer desumana mas num mundo em que todos viram as costas pra o que está debaixo dos nosso olhos eu penso naqueles que não tem ninguém.
Alguns podem achar essa postagem idiota, infantil, fútil, eu não.
Quem quiser comentar que comente mas deixo registrado aqui minha solidariedade pelos animais indefesos no meio das ruas.

*Braquinho, o beijo de hoje é pra você!



quarta-feira, 18 de junho de 2008

O começo


O começo

Tudo na vida tem um começo, meio e fim. Este é meu começo, terá um meio, o fim talvez, mas o importante é que aqui é o meu começo.
Bem, aqui estou eu nane trabalhando no meu primeiro (e único) blog.
Não é uma experiência tão nova pra mim ter uma página na internet sobre a minha vida, mas confesso que é novo o fato de estar podendo falar abertamente da vida, das minhas dúvidas e das minhas emoções.
Crio este blog com o interesse de encontrar aqui uma maneira de expor meus pensamentos de uma forma mais aberta e poder assim lidar mais puramente com as palavras e exercitar meu lado jornalista porque é para isso que estudo.
A vontade em mim era relativamente grande mas devo essa criação a uma amiga que também tem seu blog e sempre me falou tão satisfatoriamente sobre ele, é você mesma Kari.
E foi no blog que hoje kari encontrou uma pessoa muito especial e que está fazendo um bem danado a ela, percebo que podem surgir novas amizades e quem sabe até amores, laços afetivos concretos por meio dessa tecnologia digital.
Tenho meu amor concreto que desejo estar ao seu lado nas boas e más surpresas da vida.
Poderia para ilustrar essa primeira postagem o nascente do sol, mas pensei melhor e resolvi colocar o pôr-do-sol para simbolizar neste momento a minha partida mas com a convicção que outros nascentes virão e outras postagens também.
Bem- vinda nane!


ps* no final de todas as postagens mandarei beijos para pessoas especiais, e o primeiro vai pra você, Kari.