terça-feira, 3 de março de 2009

Minha recife

De perto, de longe, do alto, do chão... minha cidade é a mais bela!!!
Momento de orgulho e contentamento, no meio de tanta "sujeira" que tomou conta da minha cidade.

Copiem, colem e visitem estes sites e vocês verão que nem sempre Recife foi cheia de marginalidade.


http://webdrops.wordpress.com/2007/10/15/o-verdadeiro-recife-antigo/




http://img115.imageshack.us/img115/2203/recife19zd.jpg



http://www.museudantu.org.br/pernambuco/pern11.jpg

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Sobre listras, molas e plataformas...

Como qualquer pessoa normal no mundo já passei por várias fases na minha vida. Já tive fase de tudo: roupas, sapatos, acessórios, músicas. Quando mais nova adorava as calças com boca larga, e abominava calças que prendiam no tornozelo. Achava lindas as minhas sapatilhas da moda, e achava ridículo as plataformas. Antigamente só saia de casa com minhas pulseiras de molinhas, e odiava colares de miçangas. Só queria ouvir pop ou rock(mas do levinho), e samba pra mim era coisa de bebarrão sentado na mesa de bar chorando as pitangas pela mulher amada(que o traiu, porque é sempre assim!)
Enfim, após esse tenebroso passado, e põe passado nisso, percebi que vivemos de fases no nosso dia-a-dia. Somos pessoas diferentes a cada momento da nossa jornada da vida. Com idéias e gostos totalmente diferentes de uns anos atrás. Mas não tenho vergonha de dizer que passei por essas fases, até porque elas foram bem satisfatórias vamos dizer assim. Hoje passo por uma fase xadrez na minha vida, mais uma para minha contabilidade. Pra mim há alguns anos atrás xadrez só deveria ser usado em festa caipira ou nas juninas, ledo engano. Agora tudo que vejo quadriculado ou com listras coloridas transpassadas umas pelas outras, me encanta. Bolsas, bermudas, blusas, vestidos. Não pude me conter e acabei cedendo a um lindo vestidinho tomara-que-caia, que me chamava do cabide de sua casa no shopping. Há uns dias, ganhei da minha tia uma bela e elegante bermuda, xadrez!
Pois é, minha fase quadriculada está cada vez mais forte e não se até onde ela vai me levar.
Talvez a falência, ou ao topo da lista de admiradores.
Após molas e afins, o momento mosaico de listras chegou pra ficar.
Enquanto ele não vai aproveito o máximo dessa estampa prisioneira.
Aguardando ansiosa a próxima fase da minha vida. Quem sabe não aparece bolinhas? Vai saber né?!

Ah, quanto aos gostos antes odiado, tirando a plataforma(que até hoje não me identifico) os outros vivem no meu guarda-roupa.






ps* Na postagem anterior disse que atualizaria meu blog com uma singela homenagem a minha "Grande Família", não esqueci. Esperem até segunda.
Bjos.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Justificativa

Me perdõem pelo sumiço, mas final de período é uma correria. E esse parece que está sendo o pior(até agora). Prometo que volto já já, e com uma postagem já na minha cabeça pras pessoas que me acompanharam(de novo) nesse semestre.

Bjos e até breve!

domingo, 26 de outubro de 2008

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Nela...

eu já fiz casa na árvore;
eu já fiz balanço na árvore;
eu já caí do balanço da árvore;
eu já passei uma tarde inteira andando de bicicleta pelo mesmo quarteirão;
eu já comi goiaba sentada na goiabeira;
eu já comi manga com sal;
eu já assei castanha e me queimei na mesma hora com ela;
eu já brinquei de fazer lama dentro do quarto;
eu já brinquei de ser mãe por um dia com meu primo quando era mais novo;
eu já usei roupas e jóias antigas da minha bisavó brincando de madame;
eu já passei um dos melhores natais da minha vida dançando com minha prima;
eu já roubei doces das festas dos meus primos pequenos;
eu já comi jambo direto do pé;
eu ficava do muro olhando o menino mais lindo da rua passar;
eu já passei horas sentada em cima da casa olhando o sol se pôr;
eu já pensei e chorei pela vida deitada em cima da casa.

Dentro dessa minha curta vida passei os meus melhores momentos aí, na casa da minha avó.
Todas as minhas lembranças estavam lá, meus aniversários, os aniversários dos meus primos, os vários bolos que minha avó costumava fazer(e ainda faz mas não na mesma casa).
A casa não está mais, mas era uma bela casa. Grande, ventilada, cheia de pés de frutas, com uma mini-horta, com seus vários gatos convivendo pacificamente com o cachorro Snoopy, com o cantar dos passarinhos no quintal.
Sinto falta!
Sinto falta da casa e da época que as responsabilidades não habitavam minha cabeça.
E sinto falta de toda alegria e contentamento que aquela casa me proporcionava.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Crônica do amor

O amor é como o vento, não podemos vê-lo mas podemos sentí-lo.
E o amor é uma dessas coisas que você acredita, ou não!

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.

O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.

Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.

Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então?

Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.

Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?

Não pergunte pra mim você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.

É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.

Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim.

Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.

Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso.
Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Dia internacional da não-violência

Você já começou a comemorar? Ainda está em tempo.
Tudo vai mudar hoje. As cidades vão ficar menos violentas, não acontecerão assaltos hoje( a essa hora ontem já teriam ocorridos inúmeros), nem o tráfico de drogas vai se movimentar.
As delegacias não registrarão nenhuma ocorrência, eu poderei sair na rua falando no celular e contando dinheiro, pegarei meu ônibus e irei tranquila pra faculdade com a convicção de que retornarei ao meu lar(que ontem era bem perigoso), ligarei a TV e nada de ruim vai passar, os noticiários só nos dirão coisas boas e sensíveis aos nossos ouvidos e olhos.
Pena que é só hoje.
Porque ontem eu estava sendo vítima indireta do nosso dia-dia violento, sentada em um ônibus lendo meu livrinho me deparo com uma movimentação em plena Av. Domingos Ferreira em Boa Viagem.
Quando dei por mim estavam todos jogados(inclusive eu) no chão do ônibus nos protegendo de futuras balas que poderiam ser disparadas por três astutos assaltantes, que resolveram brincar de polícia e ladrão. Só que sem o detetive e médico.
Depois da brincadeira pararam em uma esquina e contaram o dinheiro recolhido como se nada tivesse acontecido.

Que bom que só foi ontem, e que triste que isso irá acontecer amanhã.
Mas tudo bem hoje é dia de comemoração, de fazermos protestos e movimentações em prol da paz.
Paz? Nossa faz tempo que não sei o que é, hoje em dia não posso nem contar com a paz de espírito porque até isso me assombra.
Faremos caminhadas e exigiremos dos nossos papais governantes mais ação.
Besteira!


Era tudo que a gente queria.
Enquanto isso comemorem mais uma data criada para sei lá o quê!
Na verdade a de hoje eu sei, exatamente hoje é aniversário de Mahatma Gandhi.
Mas desde que ele morreu com suas convicções de não-violência e não-agressão muita coisa mudou.
Respeito e admiro todos seus ideais, mas não podemos viver nos ideais com a vida que a gente leva.
Me perdoem mas não é criando um dia assim que veremos nosso meio mais digno e menos incerto.