quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Pedido


Eu pensei em comprar algumas flores
Só pra chamar mais atenção
Eu sei, já não há mais razão pra solidão
Meu bem, eu tô pedindo a sua mão

Então case-se comigo numa noite de luar
Ou na manhã de um domingo a beira mar
Diga sim pra mim
Case-se comigo na igreja e no papel
Vestido branco com bouquet e lua de mel
Diga sim pra mim
Sim pra mim

Eu pensei em escrever alguns poemas
Só pra tocar seu coração
Eu sei, uma pitada de romance é bom
Meu bem, eu tô pedindo a sua mão

Então case-se comigo numa noite de luar
Ou na manhã de um domingo a beira mar
Diga sim pra mim
Case-se comigo na igreja e no papel
Vestido branco com bouquet e lua de mel
Diga sim pra mim
Sim pra mim

Prometo sempre ser o seu abrigo
Na dor, o sofrimento é dividido
Lhe juro ser fiel ao nosso encontro
Na alegria,a felicidade vem em dobro
Eu comprei uma casinha tão modesta
Eu sei, você não liga pra essas coisas
Te darei toda a riqueza de uma vida
O meu amor

Então case-se comigo numa noite de luar
Ou na manhã de um domingo a beira mar
Diga sim pra mim
Case-se comigo na igreja e no papel
Vestido branco com bouquet e lua de mel
Diga sim pra mim
Sim pra mim

Case-se comigo
Case-se comigo
Case comigo meu amor
Case-se comigo
Case-se comigo
Case comigo meu amor







segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Eu por Amélie Poulain


Pensando esses dias no que escrever me deparei com uma foto, um tanto quanto instigante e poética.
Entre um pensamento e outro me deu aquele velho estalinho, o Fabuloso destino de Amélie Poulain. Há uma cena muito engraçada quando ela fala para o verdureiro ranzinza: " O senhor não pode ser nem um legume, porque até mesmo as alcachofras tem coração", nossa aquilo pra mim foi mágico e real.
E desde que assisti a esse filme passei a ver as coisas com outro olhos, olhos de análise e sensações ao mesmo tempo.
Por isso resolvi fazer um paralelo entre ela e eu, sem pieguisse apenas a verdade.

O que eu gosto:

* Eu gosto do cheirinho da minha cachorra, mesmo quando ela tá sujinha;
*eu gosto da carne assada da minha avó;
*eu gosto de me imaginar em várias situações como policial, médica, modelo;
*eu gosto do gosto do pão assado, mesmo queimado;
*eu gosto de cafuné nas costas;
*eu gosto de ficar toda encolhida embaixo de um lençol esperando o sono bater na minha cabeça;
*eu gosto de comer brigadeiro com a minha prima de madrugada;
* eu gosto de ouvir música à noite deitada no chão da minha sala;
*eu gosto de lamber a bacia de bolo;
*eu gosto de ficar abraçadinha com meu namorado lembrando dos bons momentos.
*eu gosto de roer unhas

O que eu não gosto:

*não gosto quando me apressam no banho;
*não gosto de telefonemas de madrugada;
*não gosto de comer feijão de um dia pro outro;
*não gosto de ser agradável com os outros por obrigação(mas acabo sendo);
*não gosto de fiapos de manga entre meus dentes;
*não gosto de pessoas que me olham dos pés a cabeça;
*não gosto de meninas que querem ser mulher a todo custo;
*não gosto de passar muito frio;
*não gosto de roer unhas.


Eu conheço pessoas como:

A balconista do café = Rose - Uma mulher que vive a procura de um amor mas esconde isso de todos, até encontrar o que ela julga ser seu verdadeiro amor e depois sofre com ele.

A vizinha de Amélie = D. Carminha - Vive esperando por algo que nem ela sabe se existe realmente.

O verdureiro ranzinza = O verdureiro perto da padaria - Vive de mal humor e tratando os outros com ignorância.

O vizinho pintor = D. Francisca - Quase não saí de casa mas sabe de tudo um pouco da vida de todo mundo.

A dona do café = D. Ruth - Uma senhora muito bondosa que entende seus funcionários, mas é muito exigente.


De tantas outras formas esse filme conquistou minha admiração e meu encantamento que eu espero que quem não viu, veja e descubra a Amélie que há escondida por trás de seu rosto.






sábado, 9 de agosto de 2008

Meninas na janela


Certa vez na época da escola ganhei um livro de uma colega de classe, era meu aniversário e eu já o tinha folheado e me encantei.
O livro era de uma tia dela que morava em São Paulo e estava começando nessa estrada de escritora/poetisa, era mãe de primeira viagem tinha guardado suas filhas com carinho para o momento certo e oportuno.
"Meninas na janela" de Maria das Neves Alves Braga é um daqueles clássicos livros de poesia que enquanto lemos, viajamos e voltamos a inocência da nossa meninice.
Não direi que é um livro "cabeça", porque não é mas é um livro que merece ficar na cabeceira da cama.
Tem uma linguagem clara e envolvente é uma boa opção para leitura, é dividido em quatro capítulos com variados temas e o melhor é que tem um custo muito barato de R$12,00.
Quem tiver a graça de lê-lo entenderá o sentido dessa postagem.


Pra ficar com gostinho:

O que eu gosto


Gosto de ouvir teu riso,
mas se for preciso
ouço o teu chorar.

Gosto de escutar teus passos,
de sentir teu cheiro
ao te ver chegar.

Gosto do teu ar zangado,
teu beijo salgado
que me lembra o mar.

Gosto dessa barba mal feita,
que me queima o rosto
a um leve roçar.

Gosto quando fazes planos,
e no meio deles
eu me vejo sempre.

Gosto de ver-te tão perto,
amigo sincero
que me faz contente.

Gosto quando estamos juntos,
gosto dos carinhos
que esse amor me faz.

E no meio disso tudo,
o que me alegra mais
é que sempre voltas...
me trazendo a paz.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Até onde se vai?


Desde que criei esse blog minha intenção sempre foi a de escrever sobre o cotidiano, pensamentos, problemas, vida pessoal. Por isso muitas vezes pensava bem antes de escrever qualquer coisa, esse assunto eu relutei em postar porque achava que seria só mais uma implicância minha quanto a essas "celebridades" de cinco minutos.
Não gosto e nem quero dá uma de chata ou de recalcada por isso(até porque definitivamente não sou) mas me perguntei hoje pela manhã até onde a sociedade acha que vai?
Estava assistindo a um desses programas que passa pela manhã, esses programas típicos direcionados ao sexo feminino e entre fofocas e matérias um assunto foi posto em debate no prgrama.
O assunto caros blogueiros era o aumento dos seios de uma apresentadora, atriz, cantora, modelo(como ela mesma se intitula) Sheila Hershey(a primeira da foto) tachada como "a mulher com os maiores seios da América do Sul".
O programa fez uma espécie de 'Sheila no divã' onde ela sentada respondia a 10 perguntas que eram feitas com base no que era veinculado na mídia sobre a mesma, do tipo: você tem alguma rivalidade com a Sabrina Boing Boing( a última da foto)?, você acha que o brasileiro prefere os seus seios grandes ou a bunda gigante da mulher melancia( a do meio)?, por que ter 9 mil litros de seios? e por aí vai!
Eu não acreditava nas perguntas e muito mais nas respostas, e mais ainda no fato declarado por ela de ter 16 milhões de fãs no mundo porque segundo ela, sua fama é internacional.
De um currículo célebre já competiu e foi vencedora de um concurso no Texas com os maiores seios da cidade, está fazendo um reality show da sua vida "peituda", está gravando um cd com músicas pop e que entrar no livro dos recordes com os maiores seios do mundo, é a sua ambição agora.
Foi quando me perguntei se é com isso que a sociedade se diverte, se é com esse tipo de assunto que sou obrigada a me deparar e se é pra isso que a TV existe.
Em meio a melancias, melões, jacas, moranguinhos, boing boing e sheilas da vida existem outras coisas a serem exploradas e que estão sendo esquecidas entre peitos e bundas cada vez maiores diga-se de passagem.
Não sei quem são, nem seus nomes verdadeiros, não quero falar delas porque prefiro acreditar que há algo de proveitoso nisso pra elas, algo que as fizeram entrar dessa forma na mídia.
A sociedade creio eu, perdeu seu referencial há muito tempo com esse tipo de assunto invadindo nossas casas todos os dias, esse tipo de assunto que cria esse tipo de ser humano voltado apenas a assuntos banais e se esquecendo de que lá fora as coisas não param e cada dia vivemos mais imundamente.
Queria poder olhar diferente pras atitudes dos outros mas só vejo mentes fechadas e olhares cegos, e não quero isso pra mim e pras minhas futuras gerações.
Deixo claro mais uma vez que não é nenhum tipo de preconceito e recalque é pelo simples fato de muitas pessoas terem em mãos um veículo de comunicação tão importante e serem voltados único e exclusivamente para esse assunto.
Pode ser nossa culpa o fato desses programas ruins terem tanta repercussão, a disponibilidade que muita gente tem em dar audiência. Assumo minha culpa, dei meu pontinho no ibope hoje mas foi para próprio benefício, se não essa postagem não estaria sendo feita.
Vamos pensar mais friamente sobre o que faz nossa cabeça, o que forma a nossa opinião, espero me deparar um dia com esse tipo de entretenimento abordando assuntos relevantes como a questão da responsabilidade do que é televisionado, eu espero.




sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Eu aprendi...
...que ignorar os fatos não os altera;

Eu aprendi...
...que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;

Eu aprendi...
...que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;

Eu aprendi...
...que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;

Eu aprendi...
...que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;

Eu aprendi...
...que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.

Eu aprendi...
...que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;

Eu aprendi...
...que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;

Eu aprendi...
...que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;

Eu aprendi...
...que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.


William Shakespeare